As acusações são sem precedentes para um presidente sul-coreano e, se condenado, Yoon pode pegar anos de prisão por seu chocante decreto de lei marcial, que buscava proibir atividades políticas e parlamentares e controlar a mídia.
Sua ação desencadeou uma onda de agitação política na quarta maior economia da Ásia e um dos principais aliados dos EUA, com o primeiro-ministro também sofrendo impeachment e sendo suspenso do poder e vários oficiais militares de alto escalão indiciados por seus papéis na suposta insurreição.
“(A) declaração de lei marcial de emergência do presidente foi um apelo desesperado ao público sobre uma crise nacional causada pela oposição saindo do controle”, disseram os advogados de Yoon em um comunicado.
O gabinete do promotor não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário. O indiciamento também foi relatado pela mídia sul-coreana.
Investigadores anticorrupção recomendaram na semana passada acusar Yoon, que está preso e sofreu impeachment pelo Parlamento sendo suspenso de suas funções em 14 de dezembro.
Ele mesmo um ex-promotor de alto escalão, Yoon está em confinamento solitário desde que se tornou o primeiro presidente no cargo a ser preso em 15 de janeiro, após dias de impasse desafiador e armado entre sua equipe de segurança e autoridades que o prenderam.
noticia por : UOL