A pressão de Starmer por forças de manutenção de paz aparentemente traçou uma linha entre os participantes da reunião em Paris.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que não pode haver um acordo de paz sem o consentimento da Ucrânia, mas afirmou que falar sobre uma missão de paz da Alemanha na Ucrânia é “altamente inapropriado” sem um acordo de paz em andamento. Em vez disso, disse que países europeus gastando mais de 2% de seu Produto Interno Bruto em defesa não deveriam ser bloqueados pelas regras orçamentárias da União Europeia.
Giorgia Meloni, da Itália, afirmou que ela também é contra o plano de manutenção de paz, segundo fontes de seu gabinete.
“Foi útil discutir as várias hipóteses que estão sobre a mesa. A que prevê a mobilização de soldados europeus à Ucrânia me parece ser a mais complexa e talvez a menos efetiva e também sobre isso expressei as dúvidas da Itália”, ela disse, de acordo com as fontes.
A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, disse que está aberta a discutir a mobilização de tropas e que a Europa precisa reforçar seu apoio à Ucrânia e também aumentar os gastos domésticos com defesa.
“A Rússia está ameaçando toda a Europa agora, infelizmente”, disse Frederiksen, a repórteres.
noticia por : UOL