A advogada do condomínio, Márcia Leardini, afirmou que o porteiro foi alvo de xingamentos antes da agressão e não teve chance de defesa adequada. “Antes disso, ele dizia ‘seu otário’, ‘você é um imbecil’. Ele humilhava o porteiro antes de desferir um soco. O porteiro tentou reagir, mas ele já é um senhor, de cabelo branco. Não havia nenhuma chance de defesa para ele”, afirmou a advogada à emissora.
A defesa de Eduardo Chede Júnior afirmou que ele estava em desespero devido ao tempo prolongado em que sua irmã ficou presa no elevador. “O que nós vemos ali é uma sequência de desespero que gerou num erro. Ele tentou resgatar a irmã, ligou para o Corpo de Bombeiros, para a empresa de manutenção, mas nada foi resolvido. Até que ele foi ao prédio, discutiu com o porteiro e a situação saiu do controle”, disse o advogado Renan Canto, que representa Chede Júnior, à RPC TV.
O advogado também afirmou que seu cliente está arrependido e disposto a reparar eventuais danos à vítima. “Infelizmente, houve xingamentos recíprocos que culminaram em agressões físicas. Foi um erro, mas não temos como voltar atrás. Ele pede desculpas à família do porteiro e se coloca à disposição para reparar qualquer dano moral ou material”, acrescentou.
Vilson passou por exame de corpo de delito e já prestou depoimento à polícia. O inquérito foi instaurado no 3º DP de Curitiba e outras testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias. A Polícia Civil deve determinar se a lesão será classificada como leve ou grave e quais medidas legais serão tomadas contra o agressor.
O UOL procurou a Polícia Civil do Paraná, para obter mais detalhes sobre o caso, mas até o momento o órgão não havia respondido aos questionamentos.
noticia por : UOL