Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE) de Rondonópolis afirmam que permanecerão de braços cruzados até a prefeitura efetuar o pagamento das duas parcelas do retroativo do adicional de insalubridade.
“A paralisação continua até cair o pagamento das duas parcelas de toda a categoria”, avisou Tatiane Ramalho, que é a representante dos agentes junto ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur).
Ontem (19), conforme foi deliberado em assembleia realizada no dia anterior, os profissionais ficaram acampados na frente do Palácio da Cidadania. Entretanto, não foram recebidos pelo prefeito Zé Carlos Pátio (PSB). “Tivemos uma boa adesão neste primeiro dia de paralisação”, avalia Tatiane.
Para esta quarta-feira, está programada a ida dos agentes até a Câmara Municipal, que tem sessão marcada para começar às 8h. “Vamos estar lá (Câmara) para chamar a atenção dos vereadores à nossa causa”, afirmou a servidora.
Acrescentou ainda que a disposição é só de voltar ao trabalho caso a prefeitura pague para “100% dos agentes” as duas primeiras parcelas do adicional, como, segundo Tatiane, foi acordado pelo prefeito.
Este retroativo a ser pago é resultado de uma ação na Justiça movida pelo Sispmur pelo não pagamento do adicional de insalubridade de ambas as categorias que não foi paga pela prefeitura entre setembro de 2022 até outubro deste ano.
O acordado, conforme a categoria, era fazer o pagamento do retroativo do adicional de insalubridade dos agentes em 14 parcelas, sendo que neste mês se quitariam as duas primeiras.
“A prefeitura está dizendo agora que, por conta de problema no sistema, não fez o pagamento conforme foi acordado, que era de pagar inicialmente no dia 5 e depois no dia 14 deste mês”, explicou Tatiane, dizendo que alguns colegas relataram ontem já ter recebido. “Mas, nós só voltaremos ao trabalho quando todos já tiverem recebido”, garantiu.
Atribunamt.