Deputada federal Coronel Fernanda (PL) será investigada pela Polícia Federal (PF) por suspeita de organizar uma caravana que saiu de Mato Grosso para participar da tentativa de golpe do dia 8 de janeiro, em Brasília. O inquérito foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e segue em sigilo.
O pedido de investigação foi divulgado pelo portal UOL, baseado no depoimento da aposentada, Gizela Cristina Bohrer, 60. A idosa revelou que comboios bolsonaristas também haviam sido organizados em outras ocasiões. Além da parlamentar mato-grossense, também são citados dois candidatos a deputado estadual no ano passado: Analady Carneiro da Silva e Rafael Yonekubo, ambos do PTB.
As caravanas em questão saíram de diversos Estados e partiram rumo ao Conresso Nacional, onde os radicais invadiram o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de pau e pedras. Tudo foi destruído.
Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava os espaços, que foram totalmente depredados.
Outro lado
Procurada pela reportagem, a coronel Fernanda afirmou “que não tem participação, de qualquer natureza, no ato de 8 de janeiro, em Brasília”. Nesta quarta-feira (29), a defesa de Rafael e Yonekubo e Anelady ingressou com uma representação pedindo cópia e acesso do inquérito policial. Eles não vão se posicionar oficialmente.
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