Lecornu disse que fará uma reunião na próxima quinta-feira (13) com todos os líderes partidários representados na Assembleia e no Senado, na presença do Estado-Maior das Forças Armadas e de diretores dos diferentes serviços de inteligência, para informar os partidos sobre a ameaça internacional. Segundo Lecornu, um dos políticos mais próximos do presidente Emmanuel Macron, não se trata de “dramatizar” o contexto geopolítico atual, mas uma constatação “lúcida” e uma necessidade “para que todos estejam conscientes dos riscos”.
Paris ainda considera Washington como um aliado, apesar da grande imprevisibilidade de Donald Trump, enfatizou Lecornu. A suspensão da ajuda militar americana à Ucrânia representou um golpe para Kiev, segundo o francês. Mas ele acredita que os ucranianos ainda poderão resistir na linha de frente por algum tempo.
Na entrevista, Lecornu procurou tranquilizar os franceses preocupados com o aumento das tensões internacionais. Ele destacou que a necessidade de reforçar a defesa da França e continuar a ajudar a Ucrânia, conforme defendeu Macron em rede nacional de rádio e TV nesta semana, não deve ser interpretada como um “esforço de guerra”, mas como medidas de defesa e dissuasão. “Nós não estamos em guerra”, garantiu Sébastien Lecornu.
Moscou mantém ataques à Ucrânia
No sábado (8), o presidente Volodymyr Zelensky informou que uma delegação ucraniana de alto nível, incluindo ministros, se reunirá com uma equipe dos Estados Unidos na terça-feira (11), na Arábia Saudita, para definir, segundo Washington, “os contornos de um acordo de paz”.
Apesar da pressão de Trump para a conclusão “imediata de um cessar-fogo”, a Rússia mantém os ataques diários ao país vizinho.
noticia por : UOL