O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Coronel Roveri, disse que a onda de anúncios de possíveis ataques a escolas tem deixado os alunos desesperados que, em busca de se proteger, têm levado armas brancas.
Segundo o gestor, um dos casos aconteceu em Cuiabá na semana passada. Um adolescente foi apreendido após ser pego com uma faca na mochila. À polícia, o menor contou que levou o objetivo com objetivo de revidar qualquer ataque que pudesse vir a sofrer.
“Não há necessidade de fazer isso, isso causa um pânico maior, algum colega que vê o outro com a faca ou com a arma ele já fala que é um atentado e ele está levando para tentar se defender. Nós orientamos que não façam isso”, disse na quarta-feira, 12 de abril.
Roveri ressaltou que as Forças de Segurança têm adotado medidas para garantir a segurança aos alunos, professores e servidores.
“O trabalho ostensivo continua, nós estamos com polícias que estão nas escolas no horário de entrada e de saída. Após esse horário, a escola fecha o portão e tem aulas normais. Paralelo a isso, volto a reforçar esse trabalho nosso, não só da Inteligência, mas de investigação posterior também, é muito importante. A Polícia Civil tem um papel fundamental após a condução desses menores infratores: ela vai realmente identificar se foi realmente uma questão de atentado ou se foi de questão de “brincadeira” de mau gosto”, comentou.
Nesta semana, o governo anunciou a instalação de 5,5 mil câmeras nas unidades educacionais, sendo que 1,1 mil já começaram a ser fixadas em Cuiabá e Várzea Grande, rondas ostensivas nos horários de entrada e saída de alunos e a disponibilização do botão do pânico na rede escolar.
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