Faz bem o ministro, inclusive quando alerta os advogados de que ‘isso aqui não é circo’. Moraes está conduzindo adequadamente. Faz parte da coreografia do devido processo legal a intervenção de um magistrado quando ele identifica uma tentativa de desviar a atenção dos julgadores. Não há ali qualquer sintoma de perseguição. Moraes dá seus alertas de forma veemente. Aí é uma questão de estilo. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias comparou o caso de Moraes à atuação de Sergio Moro à frente da Lava Jato, quando o então juiz também agiu de forma veemente durante os depoimentos dos envolvidos.
Na condução da Lava Jato, Sergio Moro tinha um comportamento lhano e tratava as testemunhas com fidalguia, mas houve também altercações entre ele e Cristiano Zanin, que na época era advogado do Lula. Os dois se desentenderam. Depois, Gabriela Hardt, que sucedeu Moro, também teve um atrito verbal com Lula. O juiz é a autoridade máxima.
No caso específico, Moraes é o relator. Essas testemunhas transitam entre a inutilidade e a tentativa de socorrer os réus. Elas são inservíveis e até provocam a manifestação de Moraes quando tentam fabricar fatos. Foi o que aconteceu hoje. A opinião de um depoente, sobretudo alguém que foi subordinado do réu, não tem a menor importância. Josias de Souza, colunista do UOL
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