Justiça marca data de júri popular de investigador que matou PM em conveniência

VANESSA MORENO

DO REPORTÉR MT

A juíza Cristhiane Trombini Puia Baggio, do Núcleo de Atuação Estratégica (NAE), marcou para o dia 4 de julho a sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri do investigador Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, que matou o policial militar Thiago de Souza Ruiz na conveniência de um posto de combustíveis, em Cuiabá. O crime aconteceu no dia 27 de abril de 2023.

De acordo com os autos do processo, Mário foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por homicídio qualificado. O investigador pediu a absolvição sumária, alegando legítima defesa, mas os diversos recursos apresentados foram negados tanto pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), quanto pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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Com isso, a magistrada agendou a sessão de julgamento, que será realizada de forma presencial, às 9h, no plenário da 1ª Vara Criminal de Cuiabá.

Na ocasião, além de Mário, pelo menos 10 testemunhas do caso deverão ser ouvidas.

O crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Mário foi até à conveniência do posto de gasolina localizado na Rua Estevão de Mendonça, no bairro Quilombo, na companhia de um amigo. Chegando lá, os dois encontraram um colega que apresentou a vítima a eles.

Segundo o MP, Mário e Thiago se estranharam desde o início, pois Mário desconfiou que a vítima era policial militar e chegou a dizer “você não é policial bosta nenhuma”.

Em determinado momento, Thiago levantou a camisa para mostrar uma cicatriz e Mário visualizou a arma de fogo que a vítima portava na cintura e disse que iria chamar a polícia para averiguar o armamento.

Mário tomou a arma de Thiago e quando a vítima tentou pegar o revólver de volta, os dois caíram no chão e iniciaram uma luta corporal, ocasião em que Mário atirou na vítima.

Após ser atingido, Thiago chegou a se levantar e correr em busca de socorro, mas foi alvejado novamente por Mário.

O PM foi atingido por cinco tiros, sendo dois pelas costas, e chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Mário fugiu do local do crime e depois se entregou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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FONTE : ReporterMT

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