O PSB, partido do prefeito Zé Carlos do Pátio e do seu pré-candidato Paulo José Correia, terminou a janela partidária com a maior bancada na Câmara de Vereadores, com sete vereadores, seguido pelo MDB, do também pré-candidato o deputado estadual Thiago Silva, que fechou a janela com cinco parlamentares, e do PL, que ficou com quatro cadeiras na Câmara.
O PSB, que já contava com a vereadora Marildes Ferreira, que decidiu permanecer no partido, e Roni Magnani, recebeu o reforço de Batista da Coder e Reginaldo dos Santos, que deixaram o Solidariedade, e ainda de Cláudio da Farmácia, uma das surpresas dessa janela que abandonou o grupo de Thiago Silva e migrou para a ala de Paulo José e Zé do Pátio. Ele estava no MDB desde 2012, quando foi eleito pelo partido para o seu primero mandato de vereador.
O partido também teve a adesão de Beto do Amendoim, que migrou do PTB para o PSB e, 24 horas depois, estava no PP, antes de se juntar definitivamente ao partido de Pátio. Kaza Grande seguiu o mesmo caminho e ingressou no PSB.
O MDB manteve o veterano Adonias Fernandes e Gerson Moreira, o Investigador Gerson, e ainda Adilson do Naboreiro e Jonas Rodrigues, que se filiaram ao partido no início da janela. A sigla ainda recebeu no final da janela a adesão de Denilson, o Dico. A ida dele foi uma surpresa pois estava no Solidariedade, no grupo do prefeito Zé do Pátio e sua ida ao MDB é vista como troco de Thiago a Pátio em razão da saída de Cláudio da Farmácia.
O PL, do pré-candidato Cláudio Ferreira, o Paisagista, fechou o grupo com três parlamentares: Paulo Schuh, Kalinka Meirelles e Dr. José Felipe.
O União Brasil, presidido pela presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis (Acir), Marchiane Fritzen, consolidou-se como nova força dentro da Câmara e ficou com três vereadores: Ozeias Reis, que deixou o PP, Roni Cardoso, ex-PSD, e Cido Silva, que migrou do PSC para o União Brasil.
A sigla, no entanto, perdeu Marisvaldo Gonçalves para o Republicanos. O PT manteve seu único vereador, Junior Mendonça, e o PSDB ficou com Carlos Guinâncio.
Com a nova composição da Câmara, o prefeito perde poder de fogo e vai precisar negociar muito a aprovação de projeto, pois a oposição teoricamente conta com 13 votos e a situação com 8 votos.
Fonte:Lucas Perrone
