Quem 'manda' em quem? Hierarquia da Igreja tem cardeais como 'príncipes'

Seu papel é preservar e ensinar a fé cristã, interpretar o Evangelho e garantir a unidade da Igreja. O papa elabora documentos sobre questões doutrinárias e morais para orientar os fiéis, direcioná-los ou informar sobre mudanças na Igreja. O papa também tem a palavra final na elevação de figuras de destaque da Igreja Católica à categoria de “beatos” ou “santos” e pode convocar sínodos (reunião mundial entre laicos e religiosos) para discutir questões específicas.

O papa tem status de chefe de Estado e governa a Cidade do Vaticano, um Estado independente, exercendo poderes absolutos (Executivo, Legislativo e Judiciário). Ao receber chefes de Estado e de governo no Vaticano em reuniões conhecidas como “audiências privadas”, são discutidas questões atuais ou são informadas as posições da Santa Sé.

Cardeal

Cardeais durante uma missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano
Cardeais durante uma missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano Imagem: Murad Sezer/Reuters

Os cardeais têm o tratamento de “eminência” e podem oficiar em todas as igrejas fora de Roma. A palavra cardeal vem do latim “cardinalis” (fundamental) e designa um alto dignitário da Igreja Católica. Os cardeais são escolhidos pelo papa para ajudá-lo em seu governo. O pontífice pode criar cardeais entre os bispos “que se destacam notavelmente por sua doutrina, costumes, piedade e prudência na gestão de assuntos”.

Os principais dicastérios —o equivalente na Santa Sé aos ministérios governamentais— são dirigidos, em sua maioria, por cardeais. Reunidos no Colégio Cardinalício, presidido pelo cardeal decano —atualmente o italiano Giovanni Battista Re, de 91 anos—, os cardeais formam a cúpula da Igreja Católica. Por ser um título e não uma função, muitos deles são bispos de dioceses de todo o mundo.

noticia por : UOL

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