RONDONÓPOLIS|: Médico é sequestrado na garagem do Hospital Santa Casa por facção criminosa

Um médico foi sequestrado no estacionamento do Hospital Santa Casa de Rondonópolis (a 212 km da Capital) por uma facção criminosa e obrigado a transferir R$ 53 mil via Pix para a quadrilha. A vítima conseguiu fugir do cativeiro na zona rural do município de Jaciara (a 127 km de Cuiabá), na noite de segunda-feira (20).

De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia foi procurada pela esposa da vítima, que relatou que o marido foi assaltado por volta das 15h30 e que os criminosos levaram o carro SW4 e que o sequestraram, em Rondonópolis.  Os policiais fizeram diligências na região do Vale do São Lourenço quando a vítima ligou para o 190 afirmando que havia fugido do cativeiro, que estaria se deslocando com ajuda de moradores para a delegacia do 28 º Distrito e que havia visto um suspeito nas proximidades.

Em depoimento, o médico disse que deixava o turno do Hospital Santa Casa quando foi rendido na garagem da unidade da saúde por dois homens armados, que vendaram seus olhos com um tecido e o mandaram se deitar na parte de trás do seu próprio automóvel.  Durante o trajeto, a vítima identificou que os criminosos que circulavam pelos bairros de Rondonópolis. Eles mandaram que abrisse o aplicativo de banco no celular e realizasse diversas transferências via Pix, sendo uma no valor R$ 18 mil pelo app do Banco do Brasil e outra de R$ 35 mil pelo Santander, totalizando R$ 53 mil.

A vítima relatou ainda que havia alguém por telefone orientado os criminosos que estavam com ele. O homem acredita que ficou cerca de 3 horas no cativeiro até perceber que o sequestrador que estava com ele no local não conseguia contato com a quadrilha e resolveu abandonar a vítima no cativeiro.

Os policiais foram até o local apontado pelo médico e abordaram o suspeito, que se identificou como integrante de uma facção criminosa. Com ele, a polícia apreendeu um simulacro de arma de fogo (pistola). O homem confessou que participou do crime, contou que era o responsável por ficar com a vítima no cativeiro até que um dos seus comparsas, conhecido por ‘Magnata’, conseguisse fugir com o veículo roubado e o outro integrante fosse buscá-lo no cativeiro.

hnt.

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