“Enviam a ‘Ficha Limpa’ para aperfeiçoar o ‘modo casta’ e tirar de campo a única dirigente que poderia intervir para melhorar a vida do povo”, declarou a legisladora opositora Julia Strada, que classificou o projeto de “covarde”.
Os discursos dos deputados da União pela Pátria, coalizão liderada por Cristina Kirchner, que também foi vice-presidente de Alberto Fernández (2019-2023), atacaram o sentido supostamente direcionado do projeto.
Por sua vez, Silvia Lospennato, deputada do PRO ? partido do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) e aliado parlamentar frequente do governo Milei ?, comemorou que o Congresso esteja disposto a estabelecer “uma condição ética mínima” para ocupar cargos públicos.
“Há dez anos, a ex-presidente não estava condenada nem em primeira instância, quando eu já estava andando por estes corredores para levar adiante a Ficha Limpa”, disse a deputada, uma das principais promotoras do projeto, negando que ele esteja voltado contra Cristina Kirchner.
A ex-presidente, que completa 72 anos em 19 de fevereiro, é a principal referência da oposição ao presidente ultraliberal e comanda o Partido Justicialista (peronismo).
Em novembro, a Câmara Federal de Cassação Penal ratificou uma decisão de primeira instância que a condenou a seis anos de prisão e inabilitação política por administração fraudulenta.
noticia por : UOL