‘QUEDA DE BRAÇO’|: Em meio a polêmica entre Prefeitura x Rotativo; Só paga estacionamento quem quer

Enquanto a prefeitura e a empresa que opera o Rotativo Rondon travam um embate de cobranças, que pode até chegar ao âmbito judicial, no quadrilátero central da cidade somente pagam estacionamento os condutores que realmente querem. Isso porque não é de hoje que o serviço não funciona.

Os parquímetros para a compra dos tíquetes estão sempre inoperantes, também não há mais quase nenhum “verdinho” para fazer a venda dos bilhetes presencialmente, bem como as notificações da empresa para quem estaciona sem pagar nunca viram multa.

O estacionamento rotativo pago na região central foi vendido pelo Município ainda em 2013, como uma maneira de organizar o trânsito no centro de Rondonópolis e acabou sendo implantado em 2014, mesmo com resistência de muitos comerciantes que temiam que clientes poderiam se afastar por não terem disponível estacionamento gratuito na frente dos seus estabelecimentos.

Contudo, o serviço foi ficando cada vez mais ineficiente ao longo dos anos e, pelo menos, desde 2017, não vem sendo prestado com qualidade.

As deficiências foram se intensificando e a realidade hoje, é que o estacionamento rotativo pago no quadrilátero central só existe no papel. A maior parte dos condutores já não paga para estacionar e somente pagam aqueles que realmente querem.

A tendência é que mesmo com a empresa ainda mantendo a concessão do serviço, os poucos que ainda pagam para estacionar parem de fazer e os comerciantes voltem a ter estacionamentos “gratuitos” na frente dos seus estabelecimentos.

É neste cenário que a prefeitura e a empresa Rotativo Rondon, que administra o estacionamento pago, travam um embate administrativamente que já se arrasta há alguns anos e que pode ser judicializado, uma vez que a empresa não descarta a possibilidade de contestar a decisão do Município em multá-la em mais de R$ 5 milhões pelo não pagamento da concessão onerosa.

De um lado, o Rotativo Rondon alega que o Município não cumpriu com a sua parte, desde a fiscalização adequada como a ampliação na quantidade de vagas de estacionamento, bem como não teria aprovado um realinhamento econômico-financeiro solicitado.

De outro, a prefeitura concluiu um processo administrativo no qual determinou que a empresa pague mais de R$ 5 milhões referentes a concessão onerosa que não foi paga ao Município desde 2017.

Atribunamt.

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