TRAGÉDIA|: Aluno morre afogado durante treinamento do Corpo de Bombeiros em Cuiabá

Um jovem aluno de 27 anos, identificado como Lucas Veloso Perez, morreu durante um treinamento do Corpo de Bombeiros Militar na manhã desta terça-feira (27) em Cuiabá.

Conforme o delegado da PJC, Nilson Soares, o aluno chegou ao hospital já com parada cardíaca.

“Também foi feito um procedimento para tentar reanimá-lo no hospital, porém ele não reagiu e o médico atestou seu óbito. Era uma instrução de salvamento aquático, então os alunos aprendiam a salvar alguém dentro da água. Porém, segundo informações preliminares, ele teve um mal súbito e afundou. Nós já fizemos a análise preliminar do corpo, requisitamos a necropsia, para saber a causa da morte”.

Morte de aluno em treinamento

De acordo com informações iniciais, equipes da Polícia Civil foram acionadas na manhã de hoje para atender a ocorrência de morte durante o treinamento em uma unidade do Corpo de Bombeiros.

Lucas teria sido socorrido e encaminhado para o hospital H-Bento, na Capital, mas a morte dele foi confirmada pela equipe médica.

Lucas Veloso Perez, de 28 anos, seria aluno e participava de um treinamento do Corpo de Bombeiros quando se afogou e morreu, em Cuiabá. (Foto: CBM-MT)
Lucas Veloso Perez, de 28 anos, seria aluno e participava de um treinamento do Corpo de Bombeiros quando se afogou e morreu, em Cuiabá. (Foto: CBM-MT)

Outro caso

Um outro caso de morte após afogamento durante treinamento do Corpo de Bombeiros foi registrado em 2016, quando Rodrigo Claro, de 21, morreu após treinamento na Lagoa Trevisan.

Rodrigo morreu no dia 15 de novembro de 2016, cinco dias após passar mal em uma aula prática na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, na qual a tenente Izadora Ledur atuava como instrutora.

Rodrigo Claro morreu em 2016
Foto: Arquivo pessoal

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rodrigo demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre e outros exercícios.

Ainda segundo o órgão, depoimentos durante a investigação apontam que ele foi submetido a intenso sofrimento físico e mental com uso de violência. A atitude, segundo o MPE, teria sido a forma utilizada pela tenente para punir o aluno pelo mal desempenho.

Durante a realização das aulas, Rodrigo queixou-se de dor de cabeça. Após a travessia a nado na lagoa, ele informou ao instrutor que não conseguiria terminar a aula.

Em seguida, segundo os bombeiros, ele foi liberado, retornou ao batalhão e se apresentou à coordenação do curso para relatar o problema de saúde. O jovem foi encaminhado a uma unidade de saúde e sofreu convulsões, vindo a morrer alguns dias depois.

Fonte:Primeirapágina.

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