Finalizado o laudo de necropsia que buscava esclarecer a causa da morte da empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos, em decorrência de um suposto afogamento no Lago do Manso, o delegado responsável pelo caso, Marlon Luz, informou que as investigações seguem em andamento, uma vez que os fatos narrados nas versões apresentadas pelas testemunhas até o momento não foram compatíveis com a Perícia Oficial.
Questionado pela reportagem, Marlon explicou, em nota, que, na semana passada, foi realizada uma reconstituição de crime no Lago a fim de esclarecer algumas dúvidas ‘que ainda não tinham respostas’.
Na ocasião, foram utilizadas as mesmas embarcações envolvidas no dia dos fatos, com a participação de uma bombeiro militar, que representou a vítima no momento do possível afogamento.
Segundo o informe, o trabalho contou com a presença de equipes da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), para verificação e análise do máximo de detalhes possíveis para esclarecimento dos fatos que possam ter levado à morte da vítima.
“Embora a Perícia Técnica já tenha fornecido alguns laudos sobre a morte da vítima, os que estão pendentes são essenciais para esclarecimento do ocorrido”, informou o delegado.
FAMÍLIA CONSTESTA AFOGAMENTO
Apesar de incialmente a Polícia Civil apontar a causa da morte como “acidental”, pessoas próximas à vítima contestaram o ocorrido.
Após conhecidos próximos e familiares da vítima apontarem ‘indícios de feminicídio’ e ‘inconsistências’ em torno do afogamento da empresária, algumas pessoas chegaram a ser ouvidas na Delegacia de Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá) logo no início das investigações.
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